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5 de janeiro de 2024Profissionais em empregos com oportunidades limitadas ou sem hipóteses de progressão na carreira correm o risco de ficarem estagnados
Se sentir estável e seguro em seu trabalho, sabendo que ele sempre estará lá, é o sonho de muitas pessoas, mas pode custar seus crescimentos.
Estar em um emprego com oportunidades limitadas ou sem hipóteses de progressão na carreira pode deixá-las estagnadas e, no mercado atual, qualquer perda de oportunidade de crescimento pode significar gastar a carreira em um trabalho sem futuro.
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Em artigo escrito para a Entrepreneur, o headhunter de nível executivo Tim Madden, responsável por colocar talentos nas principais empresas da Fortune 500, comentou sobre a importância de reconhecer e evitar caminhos de carreira sem saída observada ao longo de sua carreira.
O especialista listou, ainda, os principais indicadores que podem ajudar alguém a determinar se é hora de procurar novas oportunidades.
De acordo com Madden, embora nem toda frustração indique um emprego sem saída, prestar atenção a essas pistas pode ajudar a determinar se suas ambições e as prioridades do seu empregador estão alinhadas.
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1. Mobilidade ascendente limitada
Ainda que nem todos sonhem com a sala de reuniões ou o escritório central, as pessoas ainda gostam de saber que existem oportunidades voltadas para o futuro. Sua empresa enfatiza planos de carreira? Existem metas e recompensas significativas de longo prazo por alcançá-las?
“Um indicador chave de um emprego sem saída é quando a mobilidade ascendente se torna quase impossível. Por exemplo, os cargos executivos abertos são frequentemente preenchidos de fora, em vez de serem promovidos de dentro? Os cargos de liderança permanecem vagos por longos períodos sem serem preenchidos?”, aponta Madden.
De acordo com um relatório recente, as contratações externas representam mais de 60% das nomeações de executivos de alto escalão em grandes empresas.
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“Se o seu empregador traz consistentemente talentos externos em vez de promover candidatos internos para progressão, isso pode sinalizar planos de carreira executivos limitados – especialmente quando combinado com a sensação de que a sua função atual atingiu todo o seu potencial”, alerta.
2. Avaliações de desempenho pouco frequentes
Deixar de lado as avaliações de desempenho também pode revelar um trabalho sem futuro. É importante, então, que os profissionais se perguntem quando foi a última vez que uma reunião individual significativa com superiores diretamente envolvidos nos seus crescimentos aconteceu.
“Feedback consistente e de alta qualidade é essencial para que os executivos se desenvolvam e subam na hierarquia. No entanto, o seu empregador pode prestar pouca atenção à promoção de colaboradores com um alto potencial se a gestão superior enxergar valor mínimo no planejamento da sucessão”, explica Madden.
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De acordo com especialistas em RH, pouco mais da metade das empresas oferece avaliações de desempenho executivo anuais ou semestrais.
“Se você raramente recebe avaliações criteriosas sobre seu trabalho, isso provavelmente indica falta de interesse em seu crescimento – e, em última análise, em sua carreira”, declara.
3. Poucas oportunidades de qualificação
O acesso ao treinamento e ao desenvolvimento de habilidades é essencial para diretores e VPs que almejam o C-suite. Empregos sem futuro, no entanto, tendem a carecer de recursos ou de incentivo para os executivos que procuram ampliar os seus conhecimentos.
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Desenvolver as competências e conhecimentos de um funcionário para manter o seu emprego atual ou se preparar para uma nova função é fundamental para que ele tenha sucesso a longo prazo. Para os executivos, isto deve incluir formação em liderança executiva, programação de desenvolvimento organizacional e coaching.
“Se sua empresa não está oferecendo essas oportunidades – ou se você frequentemente precisa se voltar para fora de sua equipe em busca de recursos – talvez seja hora de procurar outro lugar”, aconselha o especialista.
4. Compensação estagnada
O dinheiro não é tudo, mas o salário serve como uma referência eficaz para a progressão na carreira. É preciso que os empregadores estejam dispostos a reconhecer o trabalho árduo e a dedicação de seus funcionários, aumentando seus salários ou oferecendo outras compensações, como bônus.
“Seu trabalho executivo também pode ter sido estagnado se sua remuneração tiver se estabilizado sem aumentos ou bônus significativos ao longo de muitos anos”, afirma Madden.
Para o especialista, a falta do tipo de compensação financeira e benefícios esperados de acordo o nível de experiência e conhecimento de um profissional pode significar que não há outro lugar para ir dentro de uma empresa atual e, nesse caso, sugere que pode ser hora de seguir em frente.
5. Conselho executivo que não aceita mudanças
Para muitos executivos, conseguir um lugar no conselho de administração significa alcançar o auge de sua carreira. No entanto, um conselho disfuncional também pode limitar a capacidade de uma empresa promover executivos.
Sendo o conselho o “ponto final” para todas as decisões, ele pode levar à estagnação e à falta de inovação. Quando a liderança máxima não consegue liderar, comenta Madden, é melhor reconsiderar o sonho de ganhar um lugar à mesa.
“Se o seu conselho não assumir riscos ou fizer mudanças, poderá reprimir a mobilidade potencial. Para se manterem competitivas, as empresas devem garantir que a sua equipe executiva possa crescer e inovar – e os conselhos de administração têm um papel fundamental a desempenhar nesse processo”, afirma.
6. Favoritismo no local de trabalho
Um dos obstáculos mais complicados para os executivos é um escritório repleto de favoritismo. Quando a diretoria e o conselho nomeiam continuamente colegas próximos, amigos ou familiares, a porta se fecha para uma consideração justa dos vice-presidentes e diretores em ascensão.
“Você costuma sentir que sua voz é ignorada ou que suas recomendações são rejeitadas muito rapidamente? Embora isto possa por vezes ser um sinal de falta de comunicação, também pode indicar o quão enraizado está o favoritismo na empresa – um perigo claro e presente”, alerta o especialista.
Fonte: Administradores