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3 de dezembro de 2021Variante Ômicron: Musso cobra ação do governo
Presidente da Casa afirmou que encaminhará ao Executivo estadual ofício solicitando procedimentos para garantir segurança sanitária diante de nova ameaça do vírus
O presidente Erick Musso (Republicanos) criticou, na sessão ordinária desta quarta (1º), a omissão do governo do Estado diante da chegada da variante Ômicron ao Brasil. O parlamentar afirmou que encaminhará um ofício ao chefe do Executivo, Renato Casagrande (PSB), para conhecer os procedimentos “já elaborados ou a serem elaborados sobre esse novo quadro”.
Ao mesmo tempo, o presidente elogiou medidas anunciadas pelo correligionário Lorenzo Pazolini, prefeito de Vitória. O gestor municipal comunicou, na terça (30), a suspensão das festas ao ar livre de Ano-Novo na capital após ouvir técnicos sobre a ameaça representada pela nova cepa do vírus.
Na avaliação de Musso, causa espanto “a transferência de responsabilidade que o governo do Estado fez aos municípios capixabas” na elaboração de ações para evitar o surgimento de uma nova onda causada pela variante Ômicron. Recentemente descoberta na África do Sul, ela é considerada altamente transmissível.
Controle de entrada
As preocupações de Musso giram em torno do controle do fluxo de entrada de pessoas no Espírito Santo; por isso, cobrou medidas de segurança sanitária que contemplem aeroportos, rodoviárias e rodovias. “Não podemos, em um breve e curto espaço de tempo, sofrer um novo lockdown”, disse.
Álbum de fotos da sessão plenária
Embora tenha considerado a decisão do prefeito de Vitória como “um balde de água fria no comércio”, o deputado Torino Marques (PSL) reconheceu a cautela adotada por Pazolini. “Espero que atitudes mais drásticas, como fechamento de comércio, lockdown e outros, não se repitam. Ficou mais que provado que medidas como essas não funcionaram para evitar a disseminação do vírus”, frisou.
De acordo com o parlamentar, é necessário parcimônia para encontrar soluções para manter o comércio funcionando e aumentar os cuidados com a saúde pública porque “pelo visto, novas variantes virão e o vírus vai continuar circulando entre nós durante muito tempo”, disse Torino.
Vacinação
Torino usou a tribuna para reprovar a obrigatoriedade de que todos os servidores do Executivo estadual comprovem a imunização sob pena de serem exonerados. A medida é regulada por uma portaria que tem validade a partir desta quarta (1º). O parlamentar a considerou “absurda e ilegal”. “Não há lei que esta Casa tenha aprovado para ser regulamentada por decreto e nem mesmo portaria”, destacou. Para o parlamentar, as vacinas não são eficazes contra a nova variante.
Por outro lado, Bruno Lamas (PSB) pediu para que os capixabas não deixem de se vacinar. De acordo com o socialista, a imunização, o uso de máscaras e a precaução ao evitar aglomerações são atitudes que podem evitar a infecção pela Covid-19, inclusive de suas variantes. “Sem a vacina fica difícil a atividade econômica, a vida nas escolas”, ponderou.
De acordo com o deputado, a polarização política tem atrapalhado o avanço da imunização. “Se nós olharmos que 75% dos brasileiros estão totalmente imunizados, e o percentual que não está, (esse) é justamente o percentual proporcional à polarização política”, salientou.
Pandemia silenciosa
O deputado Doutor Hércules (MDB) falou sobre o Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado neste 1º de dezembro. Em 2021, afirmou, faz 40 anos do primeiro paciente identificado com a doença, classificada como uma pandemia silenciosa que acomete 37,6 milhões pessoas no mundo, segundo o Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids). No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 936 mil tenham o vírus, sendo 16 mil no Espírito Santo.
Embora o tratamento tenha avançado ao longo dos anos, Doutor Hércules pediu que as pessoas se conscientizem. “Hoje muita gente não tem a preocupação de ficar doente porque já tem alguns medicamentos que combatem essa doença. Não cura”, avaliou o deputado, que ainda deixou um recado. “A Aids pode matar, mas o preconceito mata muito mais. Cuide-se, a prevenção é o melhor caminho”, aconselhou.
Educação
Sergio Majeski (PSB) reprovou a municipalização de escolas estaduais, pois, para ele, muitas prefeituras não conseguem manter, nem mesmo, as escolas de ensino infantil e fundamental. “Muitos municípios atraídos por esses convênios que o governo do Estado oferece (…) acabam encampando escolas do Estado, mas sem levar em consideração que isso é uma despesa para sempre”, considerou.
Fonte: Assembleia Legislativa ES