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29 de abril de 2022Comissão de Cidadania recebe nesta sexta (29) representantes de movimento de policiais que prega construção democrática da política de segurança pública
A Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) promove nesta sexta-feira (29), às 15 horas, no Plenário Dirceu Cardoso, audiência pública para debater o movimento antifascista dos policiais capixabas, vítimas de perseguição política, de acordo com seus integrantes. O debate será transmitido pela TV Assembleia e pelo canal do Legislativo no YouTube.
Em 2017, o primeiro seminário dos trabalhadores da segurança, realizado no Rio de Janeiro, divulgou o Manifesto dos Policiais Antifascismo. O documento define o que é fascismo, aponta o crescimento da reação violenta de ódio às diferenças no país e reivindica liberdade de expressão — inclusive política – e de organização, além do reconhecimento como categoria de trabalhadores. Também faz críticas ao discurso de estado de guerra permanente e à forma de combate às drogas da Polícia Militar. Ainda propõe a reestruturação das instituições de segurança.
Em 2020, com base num dossiê do Ministério da Justiça, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a prática dos policiais antifascistas ilegal e alertou que os militantes estão sujeitos a riscos de perseguição. O que de fato tem acontecido, segundo os policiais.
A proponente da audiência pública, deputada Iriny Lopes (PT), revelou que pelo país afora, “a atuação dos policiais antifascistas continua sendo alvo de vigilância e de ações de investigação, perseguição e exclusão de promoções na carreira, pressão de colegas de farda alinhados ao bolsonarismo”, afirmou.
Convidados
São esperados para a audiência pública o delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro e coordenador nacional do Movimento Policiais Antifascismo (MPA), Orlando Zaccone; o capitão da Polícia Militar do Espírito Santo (PM-ES), Vinícius Cássio Corrêa de Sousa; o coordenador do MPA no estado, policial militar Vinícius Querzone; a coordenadora jurídica da Rede Liberdade, advogada Juliana Vieira dos Santos; e a escrivã aposentada da Polícia Civil do Espírito Santo Maria Helena Cota Vasconcelos.
Fonte: Assembleia Legislativa Espírito Santo.