“Choque-térmico”: entenda o que é e quais as consequências para o organismo

Diferenças bruscas de temperatura podem trazer sérias consequências para a saúde. Saiba dicas para evitar o problema.

Em um momento, calor. De repente, frio! Em épocas onde as altas temperaturas maltratam a população nas ruas, o choque-térmico torna-se um risco iminente para todos. Mas você deve estar se perguntando: o que é um choque térmico? Bom, para começar, nada mais é que a reação do nosso organismo à mudanças muito bruscas de temperatura.

Então, imagine só: você a caminho do trabalho, de uma consulta médica ou da escola e da faculdade, por exemplo. Aquele sol de “rachar a cabeça”, os termômetros marcando 34 graus (com aquela sensação térmica de quase 40) e aí chega ao seu destino. O ambiente é climatizado e seu corpo se depara, do nada, com uma temperatura de 18, 20 graus. 

Ao contrário do que se pensa, isso não é nada bom. Até por que, ao se refrescar e retornar para o calor, o seu corpo sofrerá um outro choque. 

Tontura, queda de pressão e mal-estar estão entre os sintomas do choque-térmico

Alguns sinais indicam que o seu organismo sofreu um choque-térmico. Tontura, hipotensão (pressão baixa), hipertensão (pressão alta), tosse, asma e até paralisia estão entre os sintomas de quem acabou de passar por uma mudança repentina de temperatura.

Segundo especialistas, o fato é que o corpo precisa de um tempo para se adaptar de um ambiente para o outro. Portanto, a única maneira de evitar o choque-térmico é buscar uma transição mais suave entre ambientes. 

Confira algumas dicas para evitar o choque-térmico

– Desligue o ar-condicionado alguns momentos antes de sair de casa ou do carro, caso a temperatura externa esteja muito alta; 

– Outra dica é manter a temperatura do ar entre 21ºC e 25°C. Ela é mais confortável para o organismo. Além disso, a variação de temperatura corre o risco de ser menor e as chances de um choque-térmico, também;

– Cuide da hidratação. Beba bastante água durante períodos prolongados no ar-condicionado e também quando exposto à temperaturas mais altas;

– Se possível, evite a mudança de ambientes com temperaturas diferentes várias vezes e em pouco tempo;

– Uma outra dica importante é sempre molhar o rosto, os punhos e a cabeça antes de mergulhar no mar ou entrar na piscina.

– Ao fazer sauna, por exemplo, evite entrar logo em seguida embaixo de uma ducha gelada. Espere um pouco e aí sim, se refresque.

Fonte: Folha Vitória.