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10 de julho de 2024Ariane Dias, coordenadora do curso de graduação em nutrição da Estácio Espírito Santo, ensina como aproveitar a pizza sem comprometer a saúde
10 de julho é o Dia da Pizza, uma data celebrada e até esperada por amantes da culinária italiana por todo o mundo. Falando especificamente do Brasil, já somos o segundo país que mais consome pizza no mundo, ficando atrás somente dos Estados Unidos, segundo pesquisa realizada pela ECD Food Service. No entanto, o alimento ainda é visto como um dos grandes vilões das dietas e, sobretudo, da saúde. Para esclarecer os mitos e verdades sobre esse prato tão popular, a coordenadora do curso de nutrição da faculdade Estácio no Espírito Santo Ariane Dias, falou sobre como é possível aproveitar a pizza de forma equilibrada.
Segundo a nutricionista, a pizza não precisa ser abominada pelas pessoas, desde que consumida com moderação e com escolhas conscientes. “A chave para uma alimentação saudável está no equilíbrio e na variedade”, destaca. Ariane ressalta que uma boa dieta deve incluir alimentos diversificados, limitando o consumo de queijos gordurosos, embutidos ricos em sódio e massas refinadas, que são típicos ingredientes das pizzas tradicionais.
A especialista afirma que o consumo excessivo de alguns alimentos pode resultar em prejuízos à saúde, vindo a provocar doenças sérias. “O queijo é altamente calórico e rico em gorduras saturadas, então o excesso dele por levar a problemas cardiovasculares. Embutidos como a calabresa podem aumentar o risco de hipertensão e doenças cardíacas, o molho de tomate industrializado pode conter açúcar e sódio e gerar até diabetes. E a massa da pizza também não deve ser consumida em demasia porque a farinha branca dela pode conter carboidratos refinados, que estão associados a picos de glicose no sangue e aumento de peso. Então deve haver uma cautela na hora de comer tudo isso”, explica Ariane.
Mas resistir a uma boa pizza não é tarefa das mais simples e tem gente que não abre mão de consumi-la em maiores quantidades. Em casos assim, Ariane Dias aconselha alternativas saudáveis que podem ser adotadas. “Uma massa integral com recheios leves, como vegetais grelhados, atum, frango desfiado e queijos magros pode ser uma opção mais nutritiva e com mais fibras, ajudando na sensação de saciedade. A pizza vegana também pode ser uma excelente escolha, já que utiliza ingredientes naturais e menos processados”.
Pizza caseira e atenção ao molho de tomate
Uma opção divertida, que pode reunir pais e filhos na hora da compra dos ingredientes e do preparo, é a pizza caseira. Além de ser um meio mais barato, ainda vai proporcionar momentos especiais no ambiente residencial e será garantia de conhecer a procedência dos alimentos. “Ao fazer a sua própria pizza em casa, você tem a chance de experimentar versões mais saudáveis, utilizando ingredientes de qualidade e ajustando a receita conforme suas preferências e necessidades nutricionais. Requer tempo e habilidade na cozinha, claro, mas seu corpo vai agradecer”, garante Ariane Dias.
A nutricionista ainda faz um alerta importante sobre o molho de tomate, que pode passar despercebido à grande maioria dos brasileiros na hora de comer pizza. “O molho de tomate caseiro é livre de conservantes, aditivos e outras substâncias que podem ser severamente prejudiciais. Além disso, tem maior concentração dos nutrientes do tomate e é mais saboroso. As opções industrializadas contêm substâncias que devem ser evitadas, como o realçador de sabor, glutamato monossódico, açúcar, conservantes, entre outros. Portanto, a análise do rótulo dos produtos é importante, tanto o molho quanto o extrato. Aquele com a menor quantidade de ingredientes na lista é melhor. Para um molho de tomate bom e saudável, o mais recomendado é que tenha só tomate”, revela.
Fonte: P6 comunição