Prefeitura de Aracruz realiza 1º Encontro do Programa Saúde na Escola (PSE) de 2023
1 de março de 2023EXCLUSIVO: Governador acena para Gandini e sanciona bolsa-estudante de R$ 800
1 de março de 2023Camila Valadão e Iriny Lopes foram eleitas para a presidência e vice-presidência do colegiado, respectivamente
Duas mulheres irão comandar a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (Ales) durante os próximos dois anos. As deputadas Camila Valadão (Psol) e Iriny Lopes (PT) foram eleitas presidente e vice-presidente, respectivamente, derrotando por três votos a dois a chapa encabeçada pelos deputados Capitão Assumção e Lucas Polese (ambos do PL), em reunião do colegiado realizada nesta terça-feira (28).
Além dos parlamentares que participaram do pleito, compõe a comissão, como membro efetivo, o deputado João Coser (PT), que foi quem acabou decidindo a eleição a favor das deputadas. A presidente recém-empossada falou sobre a composição da comissão e garantiu que as divergências ideológicas serão respeitadas durante a legislatura.
“Da minha parte à frente dessa comissão, a garantia do debate será dada. A garantia da divergência é parte do Parlamento e, sem dúvida, será desta comissão. Obviamente, nós queremos aqui, que essa não seja uma comissão pautada apenas nas divergências, mas também nos acúmulos históricos no que diz respeito à concepção de direitos humanos”, afirmou.
A parlamentar garantiu que terá como norte a legislação e os tratados internacionais. Valadão frisou que os direitos humanos são “fundamentais e inalienáveis” de toda pessoa humana, sem distinção de natureza. “Aqui nesta comissão não trataremos pessoas com menos direitos ou menos cidadã. Aqui todo mundo será cidadão, conforme prevê os tratados internacionais, as legislações brasileiras”, pontuou.
“Parto da compreensão que os direitos humanos englobam muita coisa de fato. Nós temos o desafio de pensar os direitos civis em um país que ainda não conseguiu garantir largamente esses direitos. Direitos políticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, ou seja, podemos e devemos tratar aqui de todos esses direitos”, concluiu a presidente.
Fonte: Assembleia Legislativa Espírito Santo.