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Foram quatro dias intensos de disputas dentro da água, de muito alto astral fora do mar e de brilho da bandeira do Brasil no pódio. O Pan-Americano de Va’a, a canoa havaiana, terminou no início da tarde deste sábado (25), na Curva de Jurema, com os brasileiros dominando o quadro de medalhas e com uma certeza: Vitória entrou de vez no mapa da modalidade.
O evento reuniu 700 competidores, de sete países (Brasil, Chile, Rapa Nui, Argentina, Peru, Panamá e Guiana Francesa), que mostraram muita técnica, habilidade e superação. Afinal, as condições do mar e do vento foram adversários a mais dos remadores. Por conta disso, a organização precisou alterar o cronograma e também teve que reduzir o percurso de algumas provas, priorizando a segurança dos competidores.
Ao final de quatro dias de disputas, o Brasil fechou o Pan de Va’a na liderança isolada do quadro de medalhas. Foram 53 ouros, 21 pratas e 20 bronzes. Na segunda colocação ficou a delegação do Chile, a mais animada da competição, com 12 medalhas de ouro, 23 de prata e 14 de bronze. Os competidores Rapa Nui — povo que habita a Ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico, pertencente ao Chile — também fizeram bonito e conquistaram 10 medalhas de ouro, entre elas, uma das principais do campeonato, com Jose Hidalgo na prova do V1 Open (individual na categoria absoluto).
Os capixabas tiveram participação importante no quadro, com medalhas expressivas como o ouro de Thassia Marques na categoria V1 Open.
“Tivemos vários times e competidores locais que ajudaram o Brasil com uma performance extraordinária. A Thassia Marques, a Patricia Kruger, o Robert Almeida, o Pedro, toda turma que leva o esporte a sério trouxe resultados positivos para o nosso Estado. Mudamos de patamar e estamos agora numa outra prateleira”, comemorou o remador, medalhista de bronze na categoria OC6 50+ no Pan e presidente da Federação de Va’a do Espírito Santo (Fevaaes), Jefferson Cabral.
Para ele, o resultado final do evento vai além das medalhas e deixa um legado na cidade.
“Como você consegue expressar o sentimento de ter uma competição como essa na sua cidade? É um sentimento pleno, né? É mostrar que o esporte é muito mais do que competição. O que vale são as conexões ao longo da jornada, é a capacidade de incluir pessoas. Temos ações com mulheres em recuperação de câncer de mama, crianças com Síndrome de Down, crianças com espectro autista. Imagina o impacto de inclusão que o esporte proporciona. Então, hoje, no encerramento, é coroar tudo isso. Hoje, em termos de percentual, somos a cidade com o maior crescimento no número de praticantes de canoa havaiana no Brasil e isso, sem dúvida, nos credenciou a trazer um evento desse porte que gera impacto definitivo na economia local, na rede hoteleira, nos restaurantes, no transporte. É motivo de alegria”, finaliza.
Pan-Americano de Va’a
Classificação final
1º Brasil: 53 ouros, 21 pratas e 20 bronzes
2º Chile: 12 ouros, 23 pratas e 14 bronzes
3º Rapa Nui: 10 ouros, 12 pratas e 5 bronzes
4º Panamá: 4 pratas e 4 bronzes
5º Peru: 2 pratas e 1 bronze
6º Argentina: 1 prata e 1 bronze
Fonte: Folha Vitória.