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3 de dezembro de 2024Espírito Santo ficou acima do índice nacional em setembro; mês havia apresentado resultados negativos ou próximos de zero nos últimos três anos
O Espírito Santo liderou o aumento das vendas do comércio varejista no Brasil no mês de setembro. Em todo o país, o índice do varejo restrito, que inclui supermercados, alimentos, bebidas, móveis e eletrodomésticos, melhorou 0,5%, no sudeste cresceu 1,23%, enquanto no ES, esse aumento foi de 3,8%.
O Estado passou por um período de estabilidade nos dois meses anteriores e voltou a crescer em setembro, em comparação com agosto. O número ocorreu em um período atípico para o setor, que apresentou índice negativo ou próximo de zero nos últimos três anos (-4% em 2023, -0,76% em 2022 e 0,45% em 2021).
As análises são do Connect Fecomércio-ES (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo), com base nos dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O crescimento de setembro de 2023 para o mesmo mês em 2024 foi de 0,21%. Os segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,5%); tecidos, vestuário e calçados (5,3%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos (25%); e outros artigos de uso pessoal e domésticos (31,5%) são os que mais contribuíram para o aumento.
Varejo Ampliado
O varejo ampliado, que engloba o restrito mais veículos, material de construção e atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, também teve aumento no período.
O crescimento do setor foi de 5,96% no Espírito Santo em setembro, em relação a agosto deste ano. Esse número foi negativo nos últimos três anos (-1,23% em 2023, -0,44% em 2022 e -3,17% em 2021).
Assim como o restrito, o ampliado também ficou acima da média nacional (1,8%) e da região sudeste (1,7%). O volume de vendas também alcançou a maior marca observada para o mês de setembro dos últimos 20 anos.
Comparando os números de agosto de 2023 e de 2024, o Espírito Santo registrou aumento de 3,1%, acima da média do sudeste (0,5%), mas abaixo do índice nacional (3,9%).
Os segmentos de outros artigos de uso pessoal e doméstico (37,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (32,3%); veículos, motocicletas, partes e peças (15,3%); e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (13,8%) foram os que se destacaram.
Fonte: Folha Vitória.