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Os incêndios que vêm ocorrendo no estado há cerca de uma semana, somados à crise hídrica, foram repercutidos na sessão ordinária desta segunda-feira (9), durante a fase das Comunicações, no Plenário Dirceu Cardoso da Assembleia Legislativa (Ales).
O deputado Alcântaro Filho (Republicanos) chamou a atenção para os focos de incêndio no mês de agosto. Segundo ele, foram 550 registros. “O Brasil está pegando fogo e o estado Espírito Santo também está pegando fogo”, disse.
Ele ainda aproveitou para agradecer às autoridades estaduais pelas providências que vêm sendo tomadas. “Fui o primeiro a vir aqui para denunciar a omissão das autoridades em relação a esse tema”, garantiu o deputado. “(…) quero agradecer a sensibilidade do governo em nos ouvir, em ouvir o nosso apelo para que de fato fosse feita alguma medida concreta”, completou.
Vale lembrar que o presidente da Casa, deputado Marcelo Santos (União), no último sábado (7), constituiu um grupo de trabalho para debater e formular sugestões para reduzir os impactos das queimadas e da crise hídrica. O governo do Estado, no mesmo dia, decretou estado de emergência em todo o Espírito Santo, diante da gravidade da situação.
Polícia científica
Os deputados também fizeram discursos em apoio às reivindicações da Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES), vinculada à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social. Os servidores trouxeram relatório com os salários da categoria em diversos estados.
Segundo o relatório, a média salarial dessa categoria em todo o país é de R$ 14.200. No Piauí, o salário inicial dos peritos é de R$ 15 mil; no Sergipe, R$ 18 mil; já no Paraná chega a R$ 22 mil. No Espírito Santo, conforme o presidente da Comissão de Segurança da Ales, deputado Delegado Danilo Bahiense (PL), a remuneração inicial é de R$ 7,5 mil.
O presidente da Casa, Marcelo Santos, falou aos peritos que as reivindicações trazidas por eles são legítimas e têm apoio do Parlamento. Discurso reforçado por Coronel Weliton (PRD). O parlamentar disse que os gastos do Espírito Santo com a folha de pessoal correspondem a 38,5%, sendo, segundo ele, o estado que menos investe em recursos humanos no Brasil.
Os deputados Alcântaro Filho e Engenheiro José Esmeraldo (PDT), em suas falas, também apoiaram as reivindicações dos servidores da Polícia Científica.
Fonte: ALES