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17 de abril de 2024Essa será a terceira participação do Andora no Festival Internacional de Folclore, Culturas e Artes.
Do Espírito Santo para o mundo! O Grupo Andora é uma das atrações do Festival Internacional de Folclore, Culturas e Artes (FIFCA), que acontece de 25 de abril a 1º de maio, na cidade de Almeirim, localizada na região do Ribatejo.
Com 15 anos de atividade na formação e difusão das danças populares no Espírito Santo, o grupo já está de malas prontas para Portugal!
E para quem não sabe, essa será a terceira participação do Andora no festival. Além de Portugal, o grupo já se apresentou na França, México, Chile e Itália. A equipe é composta por 37 integrantes, incluindo nove músicos, 22 dançarinos e seis membros de produção e apoio.
O grupo vai levar na bagagem os espetáculos “Samba em Movimento I”, “Samba em Movimento II” e “Reisado do Maracatu”.
A presidente da Associação Cultural Andora, Laís Loyola, explica que as peças retratam a riqueza e diversidade das danças afro-brasileiras, e terão, respectivamente, 15, 20 e 50 minutos de duração.
“Samba em Movimento I conta a história do samba a partir dos terreiros, da capoeira e do samba de roda. Por sua vez, ‘Samba em Movimento II’ percorre a transição do samba de terreiro e das pandeiradas até chegar ao samba-enredo. E ‘Reisado do Maracatu’ faz a representação do Maracatu, desde o seu surgimento, como cortejo da corte imperial, até os festejos, as divindades orixás e os cortejos do maracatu nação/baque virado”, descreve Laís, referindo-se a um dos mais antigos ritmos afro-brasileiros, com origem em Pernambuco.
Todas as apresentações acntecem dentro da programação do FIFCA, que vai contemplar as cidades de Almeirim, Município de Alpiarça, Câmara Municipal de Benavente, Município Centro Cultural do Cartaxo, Município da Chamusca, Câmara Municipal de Coruche & Município de Salvaterra de Magos (Granho).
MULTICULTURAL
Foto: Juliana Lima
Além das apresentações em Almeirim, o Grupo Andora vai passar, em média, por seis cidades da região, tendo como base a vila de Benavente.
A programação das comitivas internacionais incluirá performances em palcos montados nas cidades que participam do festival, escolas, instituições sociais, cortejos em locais públicos, oficinas e visitas a espaços turísticos e históricos.
Companhias de países como Argentina, Eslováquia, Grécia, Kosovo, Moçambique, México, Polônia e Turquia confirmaram presença no FIFCA 2024, o que reforça o caráter multicultural do festival.
Andora significa “dançar junto” em tupi-guarani. Idealizadora do Festival de Danças Populares de Vitória, a Associação Cultural Andora é um projeto de ensino, pesquisa e extensão da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) cujas atividades tiveram início com a fundação do Grupo Andora em 2008.
Tem como objetivo a formação de professores para atuação direta no ensino de manifestações da cultura popular em escolas e comunidades do Espírito Santo, promovendo a pesquisa nas comunidades tradicionais, repassando as experiências em cursos e oficinas, produzindo material didático e sistematizando danças, músicas e brincadeiras populares para apresentações em eventos socioculturais.
Este ano, o Grupo Andora vai comemorar 16 anos de história, tendo se apresentado em diversos países como França, Portugal, Itália, Chile e México, além das participações em importantes festivais nacionais de folclore em São Paulo, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
Atualmente, fazem parte do grupo cerca de 45 dançarinos, incluindo estrangeiros residentes no Brasil e membros que estudam fora do Estado, mas que participam das apresentações. No início do projeto, os dançarinos eram estudantes de Educação Física, mas com o tempo foram sendo incorporadas pessoas de outras carreiras como História, Filosofia, Artes, Psicologia e até Gemologia.
Ao longo do ano de 2024 a Associação Cultural Andora vai oferecer oficinas de danças populares gratuitas e abertas à comunidade dentro do projeto Escola Livre de Danças, realizado no Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Ufes.
As aulas acontecem às segundas e quartas, das 17h às 19h, e são ministradas por membros do Grupo Andora. Os participantes têm acesso à diversidade das danças de influências afro-brasileiras, europeias e indígenas a partir do contato com instrumentos, figurinos e adereços, exercícios corporais e a história dessas expressões artísticas. O projeto conta com patrocínio do Instituto Cultural Vale, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
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Fonte: Folha Vitória