Famílias do município em vulnerabilidade social recebem cartão de auxílio alimentação
10 de setembro de 2021Lei obriga aviso sobre mudança na forma de pagamento
10 de setembro de 2021O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) disponibiliza um cadastro para quem tem interesse em cuidar de animais silvestres, como aves, cobras, lagartos e tartarugas. Chamado de “Guardião de Fauna”, essa categoria de cativeiro nada mais é do que uma pessoa física que tem autorização, de forma legalizada, para cuidar de um animal que não tenha condições de ser reabilitado e voltar à vida livre.
Para ser um guardião de fauna, o cidadão deve enviar um e-mail para fauna@iema.es.gov.br, informando o interesse e a espécie desejada. Atualmente, existem cinco tartarugas-de-orelha-vermelha disponíveis, aguardando guardiões interessados.
Quando um animal é disponibilizado, a equipe da Coordenação de Fauna (CFAU) do Iema entra em contato, solicitando a documentação e informações sobre o recinto onde o animal será mantido. Após análise e estando a documentação correta, a autorização é concedida e o animal é retirado pelo guardião.
“É importante ressaltar que o guardião não é dono do animal, apenas tem a guarda, como diz o nome. Além disso, o cidadão que quer ser guardião, tem que ter condições específicas para o animal, como local adequado para cada espécie. Isso tudo é conferido pela CFAU com a pessoa interessada em cuidar do animal”, destaca o coordenador de Fauna do Iema, Vinicius Andrade.
Os animais recebidos no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) do Iema, em sua maioria, são encaminhados para reabilitação e posterior soltura na natureza. No entanto, alguns animais chegam ao centro com sequelas, amansados ou mutilados. Nesse caso, é preciso que se busque alguma categoria de cativeiro para sua destinação.
A prioridade é para mantenedouros, zoológicos e formação de plantel de criadores científicos, conservacionistas ou comerciais. “Porém, em alguns casos, estes não apresentam interesse em receber o animal, ou não têm estrutura para tal. Então, o próximo passo é buscar um Guardião de Fauna”, explica a servidora do Iema, Maria Beatriz Resende.
A Instrução Normativa (IN) nº 12-N, publicada em 17 de setembro de 2020, dispõe sobre a guarda de animais silvestres e exóticos no Estado do Espírito Santo. É ela que regulariza a situação do guardião de fauna. Em cerca de um ano de IN, aproximadamente 20 animais foram encaminhados para guardiões, sendo eles, em sua maioria, aves, como papagaios, passarinhos e corujas, mas também houve casos de serem encaminhados cobras, lagartos e tartarugas.
Fonte: Governo ES