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19 de agosto de 2022Apenas três dos sete candidatos a ocupar o Palácio Anchieta em 2023 apresentaram propostas mais robustas na área ambiental, em ordem alfabética: Aridelmo Teixeira (Novo), Capitão Sousa (PSTU) e Renato Casagrande (PSB).
Cláudio Paiva (PRTB) disponibilizou seu programa no DivulgaCand do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porém, resumido a meia página de exposição, com onze sucintos tópicos para “Meio Ambiente e Agricultura”, com propostas frutos, aparentemente, de baixo conhecimento dessa realidade capixaba. Manato (PL) enviou uma Proposta de Governo no site do TSE, porém, não é possível baixá-la, e sua assessoria não retornou à demanda de Século Diário. Já Audifax Barcelos (Rede) e Guerino Zanon (PSD) não publicaram o documento.
Entre os três programas ambientais mais estruturados, as diferenças de perspectiva, foco e abordagem são explícitas. Enquanto Aridelmo vincula a proteção ambiental aos interesses econômicos, Capitão Sousa localiza a pauta em um contexto de ruptura com o “sistema capitalista”, e Casagrande propõe ações que dão continuidade às prioridades da atual gestão, com ênfase na articulação política para cumprimento dos tratados e metas internacionais referentes às mudanças climáticas, além do Programa Reflorestar e a difusão de energias limpas.
Chama atenção que nenhum plano aborda, como a gravidade do tema exige, um dos principais problemas ambientais do Estado, a poluição do ar da Vale e ArcelorMittal. O único que passa pela questão é Aridelmo, mesmo assim, apenas fazendo menção à intenção de realizar “estudos para a redução do pó preto na RMGV [Região Metropolitana da Grande Vitória]” e de “eliminar o despejo de esgoto sanitário nas praias da Grande Vitória”, ambos, no entanto, sem qualquer detalhamento sobre como garantir sua implementação.
fonte: Século Diário