Recentemente, a técnica foi aproveitada para fins de beleza e caiu no gosto de quem quer cuidar dos fios
A Ozonioterapia Capilar é um procedimento estético que está em alta, e que promete recuperar a saúde e o balanço natural dos cabelos. Este é, contudo, um tratamento conhecido há séculos na área da saúde e que tem benefícios comprovados cientificamente.
Recentemente, a técnica foi aproveitada para fins de beleza e caiu no gosto de quem quer cuidar dos fios.
O ozônio é um gás que tem ação antimicrobiana. Isso significa que ele é efetivo contra bactérias, fungos e vírus. Por isso, há muitos anos tem sido usado como tratamento de lesões de origem infecciosa.
A substância ainda aumenta a oferta de oxigênio dos tecidos e contribui para fortalecer o sistema imune.
Mas como a Ozonioterapia Capilar é utilizada para cuidar dos cabelos?
Segundo a Associação Brasileira de Ozonioterapia, a maneira indicada de utilizar o ozônio para os cabelos é diretamente no couro cabeludo, na forma de óleo ozonizado.
Sua ação nos cabelos funciona basicamente da mesma forma. Por ser antibacteriana, a ozonioterapia age entre os bulbos capilares, garantindo que bactérias do couro cabeludo sejam eliminadas, conjugadamente tratando os fios.
Mas as vantagens desse procedimento não param por aí. A ozonioterapia capilar recupera o balanço dos cabelos, fortalece e rejuvenesce o fio, ajuda a eliminar as pontas duplas, combate a caspa e até reduz o indesejado frizz. Dessa maneira, ao longo do tratamento, o resultado é um cabelo mais saudável e volumoso.
Como é feito o tratamento com o ozônio nos cabelos?
A necessidade do tratamento deverá ser apontada e avaliada por um médico dermatologista. Geralmente, são necessárias de três a quatro sessões, com duração de 30 minutos a uma hora cada.
A ozonioterapia capilar é feita por meio de um vapor do óleo ozonizado, para que as substâncias penetrem no couro cabeludo e no cabelo. Este vapor, além de fazer bem para as madeixas, ajuda na penetração de outros produtos nos fios.
Quais são os resultados da ozonioterapia capilar?
Os resultados positivos do procedimento são muitos. Entenda melhor cada um deles!
O ozônio estabiliza a saúde e a oleosidade do couro cabeludo.
O tratamento também pode ser benéfico para madeixas tingidas. A substância fortalece os laços entre os fios de cabelo e a tinta, mantendo a cor por mais tempo.
Na raiz do cabelo, age rejuvenescendo e fortalecendo os folículos pilosos, garantindo fios e couro cabeludo mais nutridos e saudáveis, com mais brilho e maciez.
Melhora a circulação sanguínea e elimina ações microbianas presentes no couro cabeludo e no cabelo.
Para quem sofre com alopecia, ou seja, com queda de cabelo, o tratamento também pode ser indicado por um médico dermatologista. Com aplicação sistêmica, a ozonioterapia reduz o estresse oxidativo no couro cabeludo, estimulando enzimas antienvelhecimento, e aumentando a liberação de óxido nítrico e melhorando a circulação sanguínea.
Assim, fortalece maior controle dos hormônios, que são um dos motivos que podem afetar esses pacientes.
“O gás reage com ácidos graxos insaturados presentes nas membranas celulares e origina uma série de peróxidos hidrófilos estimulantes da formação de substâncias desoxigenantes ou antioxidantes”, disse a biomédica esteta, Jéssica Marques.
Para quem é indicado o tratamento?
A ozonioterapia é indicada para qualquer tipo de cabelo – com ou sem química. Todas as madeixas que precisam de mais vitalidade, força, brilho e maciez podem colher bons resultados com o tratamento.
“Para realizar a ozonioterapia capilar é preciso utilizar um aparelho de alta frequência que produz um efeito eletrostático. O instrumento gera o ozônio na fórmula química O3, uma célula oxidada de oxigênio fácil de ser encontrada na estratosfera e na selva após uma chuva forte. A principal característica dessa composição é a sua capacidade antibacteriana. O couro cabeludo produz uma carga bacteriana entre os bulbos capilares, o que prejudica a saúde dessa região. Para realizar a sua limpeza, é necessário, então, utilizar um produto capaz de matar essas bactérias”, explicou Jéssica Marques.
