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29 de outubro de 2024Segundo o autor do projeto, deputado Coronel Weliton, o parque de 112 anos marcou a vida de muitas pessoas e gerações de capixabas
O projeto foi aprovado na Comissão de Justiça e agora será analisado por outros três colegiados / Foto: Mara Lima
Um local que reúne história, cultura e lazer no centro de Vitória, o Parque Moscoso, que tem 112 anos, pode ser declarado como patrimônio histórico, cultural e turístico do Espírito Santo. A proposição é do deputado Coronel Weliton (PRD), por meio do Projeto de Lei (PL) 299/2024.
O parlamentar justifica a proposta destacando que o Parque Moscoso marcou a vida de muitas pessoas e várias gerações de capixabas. Inaugurado no ano de 1912, no governo de Jerônimo Monteiro, é o parque mais antigo da capital capixaba. Foi construído na parte baixa da cidade, onde existia uma área conhecida como Campinho, que era formada por terrenos alagados pelas marés da baía de Vitória.
O nome do parque é uma homenagem a Henrique Moscoso, que foi presidente da Província do Espírito Santo de 1888 a 1889. O Parque Moscoso foi projetado conforme as tendências arquitetônicas da época, caracterizado pelo estilo eclético e pela art nouveau. No jardim foram instaladas fontes, repuxos, ruínas de templos greco-latinos, lagoas com pequenas ilhas artificiais e pontes.
Em 1952, uma intervenção restringiu o seu uso e modificou a sua finalidade original, que era de parque urbano. Foi construída a concha acústica e um jardim de infância, com brinquedos para as crianças, além de muros e grades para implantação de cobrança de ingresso.
Mas, em 2001, um novo processo de revitalização recuperou as características originais. “O muro foi substituído por grades, os traçados dos caminhos e as fontes voltaram aos locais originais e pequenos detalhes foram recuperando as características originais, tornando-o parecido ao que era no passado”, afirma trecho da justificativa.
A Comissão de Justiça já se mostrou favorável à matéria. Agora faltam as avaliações dos colegiados de Cultura, de Turismo e de Finanças para o projeto ser votado pelo Plenário.
Acompanhe o andamento do PL 299/2024.
Fonte: ALES