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25 de janeiro de 2023Este ano, o Reflorestar, programa do Governo do Espírito Santo que atua como política de preservação do meio ambiente e geração de renda para produtores rurais capixabas, completa dez anos de atuação. O programa já superou a marca de 4.329 contratos iniciados com pequenos proprietários, com a liberação total de R$ 98,9 milhões para projetos, adotando a correção inflacionário no decorrer do tempo.
O Reflorestar é uma iniciativa coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e tem o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) como agente técnico-financeiro, unindo reflorestamento, fonte de renda para os produtores rurais e a preservação de nascentes. O programa contribui para a restauração do ciclo hidrológico, por meio da conservação e da recuperação da cobertura florestal, estimulando a adoção de práticas de uso sustentável dos solos.
Desse modo, o programa de preservação ambiental, em suas diferentes formas de intervenção, impactou 21,3 mil hectares de norte a sul do Estado. O aumento da cobertura florestal chega a 10,6 mil hectares e a preservação ambiental já recuperou 10,7 mil hectares.
O gerente de Fundos e Programas do Bandes, Patrick Gomes Silva, salientou que o banco como instituição compromissada com o desenvolvimento sustentável busca constantemente ofertar serviços e produtos para a sociedade capixaba. “A restauração florestal em áreas degradadas, como as realizadas pelo Reflorestar, é de extrema importância não apenas para a restauração do solo e das nascentes, como também para a conservação da biodiversidade nativa da Mata Atlântica”, destacou.
Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Fabricio Machado, o Reflorestar tem um papel significativo para a manutenção da cobertura florestal no Estado. “É um programa referendado por organismos ambientais internacionais e nacionais, que vê no Reflorestar uma oportunidade de colocar a sustentabilidade em lugar de destaque e de efetiva atuação”, disse.
Isso porque, complementou Machado, há preservação e também uma mudança na postura e na prática dos produtores rurais, ao enxergarem na floresta que está inserida em suas propriedades uma fonte de renda vinculada a esta preservação. “O objetivo é expandir ainda mais o programa, que, durante estes 10 anos, já alcançou 74 dos 78 municípios capixabas”, destacou o secretário Fabricio Machado.
Modalidades de apoio
• Floresta em Pé: pagamento por florestas conservadas até dez hectares por propriedade rural;
• Restauração por meio da condução da regeneração natural: repasse de recursos financeiros para a aquisição de insumos necessários à recuperação natural;
• Restauração por meio do plantio de essências nativas: repasse de recursos financeiros para a aquisição de insumos necessários ao plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica; apoio técnico e reconhecimento aos serviços ambientais gerados;
• Sistemas agroflorestais: repasse de recursos financeiros para a aquisição de insumos para sistemas que combinam espécies florestais com culturas agrícolas, como café, cacau, palmito, banana, entre outras, e apoio técnico;
• Sistemas silvipastoris: repasse de recursos financeiros para a aquisição de insumos para a implementação de sistemas que combinam árvores com pastagens e apoio técnico;
• Floresta manejada: repasse de recursos financeiros para a implementação de manejo e culturas florestais e apoio técnico.
Fonte: Governo ES.