Deputado pediu apoio aos conselheiros da Ufes para ajudarem no desmembramento dos campi de São Mateus e Alegre
O deputado Freitas (PSB) fez um apelo na sessão ordinária desta terça (19) ao Conselho Universitário da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para que apoie o desmembramento de seus campi localizados nos municípios de Alegre e São Mateus.
Freitas afirmou que a resistência do conselho tem dificultado a criação de outras universidades federais, iniciativa que, conforme explicou, já conta com apoio do Ministério da Educação.
O deputado pontuou que o problema é antigo e impossibilitou, mediante posicionamento do ex-reitor Reinaldo Centoducatte, que fosse criada outra universidade federal no estado na época da então presidente Dilma Roussef.
“Será que se tivermos uma federal no norte (São Mateus) e outra no sul (Alegre) não é melhor do que termos uma universidade apenas? Há um corporativismo da Ufes que acha que é melhor termos apenas uma universidade”, criticou.
O deputado defendeu ainda a criação da Universidade Estadual do Espírito Santo, e lembrou que essa bandeira foi defendida pelo ex-deputado petista Roberto Carlos durante quatro anos de mandato na Casa.
Delegacia em Terra Vermelha
Já a deputada Janete de Sá (PMN) relatou que durante reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, no Palácio Anchieta, Davi Diniz, realizada nesta terça (19) foi fechado acordo para a instalação de uma delegacia policial na Região 5 de Vila Velha (Grande Terra Vermelha).
De acordo com a deputada, a delegacia deverá funcionar a partir de março de 2022, já que depende da definição de sua localização e da ampliação do efetivo da Polícia Civil. “Nos próximos dias teremos reunião com o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo (Podemos), para que seja agilizada o mais rápido possível a instalação desta unidade policial”, afirmou.
Janete de Sá relatou que, devido à falta de uma delegacia, os moradores e comerciantes da Grande Terra Vermelha, que reúne cerca de 100 mil pessoas, enfrentam muita dificuldade, pois têm de se deslocar até o bairro Novo México para o registro de ocorrências.
Formato das sessões
O Legislativo estadual definirá nos próximos dias se mantém o modelo híbrido (presencial e virtual) das sessões plenárias. A decisão acerca do possível retorno das sessões exclusivamente presenciais será tomada pelo presidente da Casa, deputado Erick Musso (Republicanos), após diálogo com os demais parlamentares.
O anúncio foi feito pelo deputado Dary Pagung (PSB), nomomento em que presidia os trabalhos em plenário. Ele foi questionado sobre o assunto pelo colega de partido, deputado Sergio Majeski.
Majeski sugeriu que o formato híbrido seja extinto já que, na avaliação dele, prejudica a produtividade dos trabalhos parlamentares e não se justificaria mais em função da retração da pandemia, com o avanço da imunização contra a Covid-19 e a consequente queda nos registros de internações e mortes no estado.
Na mesma linha, os deputados Doutor Hércules (MDB) e Adilson Espindula (PTB) também pediram o retorno das sessões exclusivamente presenciais.
Hércules defendeu que o Parlamento capixaba siga a decisão tomada pela Câmara e Senado que, conforme relatou, anunciaram a volta ao formato convencional das sessões.
Espindula foi além e solicitou que também sejam retiradas as proteções de acrílico instaladas entre as mesas dos parlamentares como precaução contra o novo coronavírus.
O presidente da Comissão de Justiça, deputado Gandini (Cidadania) discordou da opinião de Majeski sobre queda na produtividade devido ao formato híbrido, argumentando que no colegiado que preside aumentou a quantidade de projetos votados. Ele opinou pela busca de um equilíbrio em relação ao assunto, e sugeriu que algumas sessões tenham pautas elaboradas para deliberações apenas presenciais enquanto outras permaneçam de forma híbrida.
Os deputados Dr. Rafael Favatto (Patri) e Iriny Lopes (PT) também se posicionaram contra a extinção completa do modelo semipresencial das sessões.
Fonte: Assembleia Legislativa Espírito Santo