Bombeiros instalou sala de emergência para coordenar ações de combate às chamas. Segundo a corporação, situação está em “fase ativa, mas controlada”

O incêndio que atinge a fábrica de chocolates da Cacau Show em Linhares, no Norte do Espírito Santo, já consumiu cerca de um terço da estrutura, mais de 30%. O Corpo de Bombeiros instalou um Sistema de Comando em Operação para coordenar as ações no local.

As chamas começaram na madrugada desta terça-feira (07). Bombeiros atuam no local desde às 4h50. No momento, segundo a corporação, 43 militares atuam diretamente na ocorrência. Brigadistas de outras empresas auxiliam nas ações.

Ainda não há informações sobre o que teria provocado o incêndio. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alexandre Cerqueira, acompanha o trabalho de combate às chamas.

Segundo a última atualização, divulgada por volta de 11h50, o incêndio ainda está em fase de combate, com chamas ativas, mas se encontra controlado e confinado em uma área da edificação.https://player.vimeo.com/video/882107549

Funcionário ficou ferido em incêndio

Ao todo, 487 pessoas trabalham no local. Um dos funcionários teve ferimentos leves. A vítima foi socorrida, recebeu atendimento médico e passa bem.

Em vídeos gravados por funcionários na fábrica é possível ouvir o desespero. “Meu Deus, está pegando fogo em tudo. Meu Deus, corre. Corre, o fogo está vindo para cá”, diz um colaborador.https://player.vimeo.com/video/882030312

A pista lateral da BR-101, em Linhares, foi interditada para a atuação das equipes que trabalham no combate ao incêndio. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a interdição acontece na altura do quilômetro 142, no bairro Canivete.

Como fica venda de chocolates após incêndio?

A estrutura que fica às margens da BR-101, no bairro Canivete, é responsável por cerca de 19% da produção da empresa. Por mês, eram produzidos 28 mil toneladas de chocolates na fábrica.

A Cacau Show possui outras duas fábricas no país. A empresa informou que está reorganizando a cadeia para que não haja qualquer impacto na produção.

Fonte: Folha Vitória.